Inverdades sobre suas Características e Aplicações dos Plásticos: “Xarope de Fake News” Plastivida
Não é de hoje que grande parte do trabalho da Plastivida e da cadeia produtiva dos plásticos é o de desconstruir inverdades sobre suas características e aplicações

Não é de hoje que grande parte do trabalho da Plastivida e da cadeia produtiva dos plásticos é o de desconstruir inverdades sobre suas características e aplicações.
Nesse contexto, nos deparamos recentemente com um vídeo em redes sociais, intitulado “Xarope de Câncer”, que nos chamou a atenção, não apenas por trazer uma série de informações infundadas e alarmistas sobre os plásticos, mas por ter sido produzido por um médico.
Não vamos entrar aqui no mérito desse vídeo especificamente, a despeito do desserviço prestado à sociedade e da falta de ciência em posicionamentos de profissionais da área médica, mas convidamos o leitor para uma reflexão.
Se há uma série documentos e estudos científicos disponível a profissionais e mesmo o cidadão comum, além de laudos de órgãos responsáveis pela aprovação para os produtos de aplicações sensíveis, como aqueles que entram em contato com alimentos, água potável, sangue, soro etc., e que atestam a segurança dos plásticos, o que motiva a propagação de notícias falsas, inverídicas e alarmistas?
Falar, por exemplo, que os plásticos usados na cozinha ou em mamadeiras ou nas embalagens de água causam câncer tem quais consequências?
Fazer com que a população deixe de se beneficiar de produtos extremamente seguros, úteis e de excelente custo-benefício seria uma delas.
Desconstruir a imagem de uma cadeia produtiva que investe cotidianamente em P&D para apresentar ao mercado os produtos mais eficientes a cada aplicação seria outra.
Outro impacto negativo é sobre as legislações do País, já que os criadores delas eventualmente se apoiam nesse tipo de informação infundada para criarem leis, por exemplo, de banimento de plásticos.
Parece-me óbvio que quem regula a sociedade deve, por obrigação, ter profundo conhecimento de causa na matéria que suas propostas legislativas buscam regular, mas infelizmente isso não acontece e temos leis equivocadas e capengas.
E já sabemos que quando se proíbe um produto em vez de educar sobre os benefícios de seu uso responsável, sem desperdício, e de seu descarte correto, outros são colocados em seu lugar e os problemas continuam, já que também são consumidos exageradamente e descartados incorretamente.
O meio ambiente sofre da mesma forma ou ainda mais, uma vez que muitos desses substitutos nem sempre são recicláveis e causam mais impactos ambientais para serem produzidos, deixando de resolver uma das grandes preocupações do poder público, que é a superlotação dos aterros sanitários, além de não promoverem a Economia Circular.
Mas e para quem divulga fake news, como a referência do vídeo “Xarope de Plásticos”, quais poderiam ser as consequências positivas? Quem se beneficia disto?
Acreditamos que não seja o médico, autor do vídeo, pois mais que a credibilidade dos plásticos, é a dele que está em jogo.
Afinal, como diz o ditado, “quando João me fala de Pedro sei mais de João do que de Pedro”.
Então quem leva “vantagem”?
Particularizando a área médica, os profissionais do setor, em benefício da sociedade, têm presenciado a importância dos plásticos na evolução da ciência, ainda mais em meio à pandemia, para garantir a higiene, a saúde e a segurança das pessoas.
O fato é que as notícias inverídicas só prejudicam.
Se repetidas muitas vezes, acabam se firmando no imaginário das pessoas.
Cabe a nós estarmos atentos e combativos a esse tipo de inverdade, uma vez que nossos argumentos contam com respaldo científico que nos legitima a atuar, afinal sustentabilidade se faz com responsabilidade e com o entendimento de que ela envolve tanto o fator econômico, quanto o social e o ambiental.

Miguel Bahiense é graduado em Engª Química (UFRJ), pós-graduado em Comunicação Empresarial (FAAP/SP) e é presidente da Plastivida – Instituto Socioambiental dos Plásticos.
Plastivida – Instituto Socioambiental dos Plásticos
Mas além das suas funções e vantagens inquestionáveis, estamos aqui para iniciar uma nova fase da relação dos plásticos com a sociedade.
Uma relação mais racional no consumo e mais responsável no descarte; para o nosso bem e o bem do planeta.
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Afinal, a questão é o aquecimento de líquidos no carro quando muito calor; aquecimento do plástico com alimentos no microondas ou o fator puramente plástico?