UL Underwriters Laboratories: Resina para Tanques é Certificada
Resina Reforçada com Fibras de Vidro

O fabricante de resinas termofixas Ara Ashland, de Araçariguama-SP, obteve do órgão internacional a certificação para o grade de resina isoftálica de alto peso molecular Aropol*7241T, indicado para a produção de tanques de combustível.
A empresa paulista é a primeira representante brasileira do setor de compósitos a receber o aval da entidade UL.
A aprovação se estende também ao compósito – a resina reforçada com fibras de vidro fornecidas pelos dois produtores nacionais do reforço (Owens Corning e Saint-Gobain Vetrotex).
A resina isoftálica já contava com certificações internacionais para a aplicação em tanques de combustíveis, pois o produto é tradicionalmente processado por clientes americanos, europeus e asiáticos da Ashland.
As condições de uso da resina no País, porém, são mais rigorosas pela presença de álcool na composição da gasolina.
“Por isso, decidimos submeter a Arapol*7241T às exigências da norma NBR 13785 da ABNT-UL 1746”, disse Rodrigo de Oliveira, gerente-comercial da Ara Ashland.
O compósito elaborado com esse grade atende à fabricação de jaquetas que envolvem os tanques primários de aço de combustível.
Além de resistir ao ataque químico provocado pelo combustível que eventualmente vaza do tanque de aço, a jaqueta de compósito deve também resistir à corrosão provocada pelo solo, que pode ser tão intensa quanto o ataque da gasolina ou do álcool armazenado.
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RESINAS ISOFTÁLICAS (poliésteres insaturados isoftálicos)
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POLIURETANA TERMOPLÁSTICA, COMPOSTOS COM FIBRA DE VIDRO
Os testes de corpos-de-prova passaram pelo crivo dos dois maiores fabricantes brasileiros de tanques de combustível e, segundo o fabricante da resina, o material atendeu às exigências dos processos de qualidade comuns nas rotinas de ambos.
Entre os testes mais críticos, o compósito entra em contato com elementos altamente corrosivos presentes nos combustíveis, como o tolueno, o metanol e o etanol.
“Foi nessa fase dos ensaios que ocorreu a reprovação das resinas dos outros fabricantes nacionais”, afirmou Julian Pascual, da área de vendas para as indústrias química e petroquímica da UL.
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