Caixas d’água entram no sopro – Sopradoras

Uma novidade agitou o mercado do sopro neste ano. Em maio, a Mexichem Brasil lançou no mercado a nova série de caixas d’água de polietileno produzidas por esse processo de transformação.
Com a marca Amanco, os produtos tem tecnologia inédita na América Latina e a implantação da linha de produção exigiu investimentos da ordem de R$ 20 milhões.
A empresa prefere guardar segredo sobre alguns detalhes do projeto. Informa que o equipamento adotado possui a mais alta tecnologia do segmento e foi importado da Europa.
Operadores e engenheiros brasileiros da empresa foram treinados por técnicos da fabricante para operar a máquina. Eles irão multiplicar o conhecimento para que mais profissionais atuem na produção da nova linha de reservatórios.
A decisão de realizar o investimento se deu em virtude da expansão do setor imobiliário e da necessidade cada vez maior do uso racional da água.
Modelo de abastecimento no Brasil – Caixas d’água
Além disso, no modelo de abastecimento no Brasil, toda residência, nova ou antiga, tem pelo menos um reservatório para receber e armazenar a água potável da rede pública.

“Com a crise hídrica, a tendência é que o consumidor se preocupe cada vez mais com o armazenamento de água e a segurança de mantê-la bem conservada”, afirma o presidente da Mexichem Brasil, Maurício Harger.
A nova linha de caixas d’água atenderá todo o mercado predial, incluindo residências e estabelecimentos comerciais.
Ela contará com modelos de capacidades de 310, 500 e 1.000 litros.
Entre os diferenciais, destaque para a tripla camada, que ajuda a impedir a entrada de raios solares, minimizando o risco de proliferação de algas, e para a camada interna branca, que facilita a visibilidade na limpeza e conservação da água armazenada.
Além disso, devido ao processo produtivo, as caixas possuem as camadas distribuídas uniformemente e maior controle na fabricação, o que traz mais resistência.
O fechamento exclusivo por trava proporciona segurança.
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