Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp) empossa novo presidente Vítor Mallmann (Vitopel)
O mandato da atual diretoria segue até 2009

Após comandar por seis anos o Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp) e exercer papel fundamental no rearranjo da indústria petroquímica brasileira, José Ricardo Roriz Coelho deixa a presidência da entidade.
O executivo ingressou na terceira geração: em março, ele assumiu a direção da Vitopel, maior fabricante de filmes de polipropileno biorientado (BOPP) da América Latina.
Vice-presidente desde 2004, Vítor Mallmann tomou a frente do sindicato, com propostas de manter as iniciativas da gestão anterior em três pontos por ele considerados cruciais para a indústria do plástico: competitividade, sustentabilidade ambiental e inovação. O mandato da atual diretoria segue até 2009.

Entre as primeiras medidas, ele planeja reforçar os movimentos do Siresp com respeito à questão da isonomia do ICMS no Estado de São Paulo.
O setor obteve uma vitória importante com a redução da alíquota para as resinas, de 18% para 12%.
“O Siresp pretende avançar nessa questão, apoiando a concessão desta isonomia tributária também para a indústria de transformação”, declara.
A instituição apresentou ao Governo do Estado o programa de metas de arrecadação, investimentos e geração de empregos, condição necessária para efetivar a redução para 12% da alíquota de ICMS nas vendas internas.
O segundo aspecto que o novo presidente pretende perseguir diz respeito à questão ambiental.
Entre as medidas planejadas, Mallmann ressalta a intenção do Siresp em propor uma parceria ao governo paulista para uma possível reciclagem energética, que consiste em recuperar a energia contida nos resíduos sólidos urbanos na forma de energia elétrica ou térmica, tendo no material plástico – por seu alto poder calorífico – a fonte combustível.
“Queremos implementar um projeto piloto, em São Paulo, de reaproveitamento dos resíduos, transformando o lixo em energia”, diz.
No entender do novo presidente do Siresp, a competitividade da indústria do plástico vai além da produção de resinas, motivo pelo qual pretende desenvolver uma abordagem conjunta com a indústria da transformação para preservação do mercado doméstico e ampliação das atividades no mercado internacional.
Para ele, a inovação é condição básica para atingir essas metas.
Vítor Mallmann carrega na bagagem mais de vinte anos de atuação na cadeia petroquímica, onde atuou no grupo Ultra e na Petroquisa.
Atualmente é diretor de relações com investidores do grupo Unipar, onde trabalha há dez anos. Também é membro dos conselhos de administração da PqU, Carbocloro, Petroflex, Politubenos e RioPol, além de vice-presidente do Sinproquim.
Nona produtora mundial de resinas termoplásticas, a indústria brasileira suporta uma produção atual superior a 4,5 milhões de toneladas anuais, com faturamento acima de 30 bilhões de reais em 2007.
As exportações do setor são da ordem de US$ 600 milhões por ano.
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