Mais silêncio, maior agilidade – Representada no Brasil pela Rax, a fabricante sueca Rapid oferece equipamentos com capacidades de moagem de 20 até 4 mil kg/h, e rotações entre 15 e 1.500 rpm; com variações em itens como formato da câmara de moagem e alimentação, entre outros, eles fundamentam um portfólio com mais de 2,5 mil versões de moinhos. Em todas elas, enfatiza Arnaldo Nunes, diretor comercial da Rax, tanto a câmara de moagem quanto o bocal de alimentação (ou funil) são construídos com parede dupla preenchida por um isolante acústico. “Dependendo de fatores como tamanho do equipamento e resina a ser moída, entre outros, isso reduz a emissão de ruídos em algo entre 10% e 20%”, diz.
Como a maioria dos equipamentos europeus, observa Nunes, os moinhos da Rapid privilegiam a segurança dos operadores, não permitindo nenhuma interferência para limpeza ou manutenção quando estão em funcionamento. “Por meio de um sistema mais eficiente de transmissão de potência do motor para o rotor, relativamente a similares nacionais, os moinhos da Rapid consomem de 30% a 40% menos de potência”, afirma.
Por sua vez, a fabricante gaúcha Seibt constrói moinhos com ‘bocal duplo’, ou seja, com uma parede dupla na boca de alimentação (a entrada do equipamento). “Desenvolvemos nos anos 1980 essa tecnologia do bocal duplo, que reduz significativamente o nível de emissão de ruídos”, relata Carlos Henrique Seibt, diretor da empresa.
Agora, o bocal duplo está integrado à maioria dos moinhos da Seibt: inclusive a sua linha premium, denominada MGHS A2, formalmente lançada há cerca de três anos, que paulatinamente foi incorporando outras evoluções. Uma delas: a regulagem de suas facas é feita fora do equipamento e não no seu interior, como é mais comum. “Isso reduz em cerca de 50% o tempo de set up”, diz o diretor da empresa. Há cerca de três anos, as roscas de fixação das lâminas dos moinhos dessa linha são insertos que podem ser rapidamente substituídos. “Com o tempo essas roscas se desgastam e sua recuperação é trabalhosa, com os insertos, pode-se simplesmente trocá-los”, explica Seibt.
Além de soluções sob demanda, a empresa fornece moinhos com potência entre 1 e 200 hp, e boca entre 120 mm e 1,30 m. Agrupa-os em doze famílias, incluindo os trituradores e os moinhos com tracionadores para alimentação, utilizados na moagem de materiais menos densos – como filmes – e nos refiles formados na extrusão de filmes e na termoformagem. Para não se enroscarem e atravancarem o processo, esses materiais devem ser tracionados para o interior do equipamento (daí serem conhecidos também como moinhos com ‘alimentação forçada’). “Os tracionadores devem ser sincronizados com a velocidade de extrusão ou de termoformagem”, destaca Seibt.