Decreto estabelece metas para o setor : Economia circular

Publicado em fevereiro do ano passado pelo governo federal, o decreto 10.240 determina à cadeia brasileira de eletroeletrônicos a coleta, este ano, de 1% do total colocado no mercado em 2018.
Esse índice vai para 3% no próximo ano e sobe gradativamente, chegando a 17%, em 2025.
As metas se referem apenas aos “produtos eletroeletrônicos de uso doméstico e seus componentes”, ou seja, aparelhos de ar condicionado, celulares, computadores, máquinas de lavar roupa e louça, refrigeradores, televisores, entre dezenas de outros itens.
Lâmpadas, pilhas e baterias têm programas específicos de logística reversa.
A correta destinação dos resíduos desses produtos é importante porque, além de serem compostos por materiais de degradação lenta, eles podem conter elementos nocivos para o meio ambiente, como gases que atacam a camada de ozônio e metais pesados como arsênio, chumbo, cobre, cromo e mercúrio.

Países que mais geram resíduos eletrônicos
China 10,1 milhões de t
EUA 6,9 milhões de t
Índia 3,2 milhões de t
Japão 2,5 milhões de t
Brasil 2,1 milhões de t
Fonte: The Global E-waste Monitor (dados de 2019)
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