As lições que aprendemos até aqui : Plastivida

O ano termina e é hora de se fazer o balanço. Quanto avançamos? O que ainda falta fazer?
Na luta diária pela transformação da relação da sociedade, em suas mais diferentes esferas, com os plásticos – seu consumo e descarte –, essa avaliação é importante para reestabelecermos as rotas do diálogo e, por fim, avançarmos passo a passo.
É um caminho difícil a ser percorrido e com inúmeras barreiras. Diariamente, contornamos os modismos – muitas vezes, nem os mais parrudos argumentos técnicos são capazes de eliminar esse tipo de obstáculo.
Enfrentamos as duras críticas aos plásticos, mostrando por A mais B os inúmeros benefícios que são capazes de oferecer às pessoas.
Recebemos reconhecimento olímpico sobre sermos parte do que se chama postura sustentável e participamos ativamente dessa proposta.
Combatemos veementemente as “fake news” que, diariamente, são levantadas sem o menor embasamento técnico ou científico contra os plásticos, a favor de outros produtos.
Dissipamos a falta de conhecimento com informações técnicas e científicas que reunimos pelo mundo e que distribuímos por meio da educação ambiental.
Este ano, a pandemia da Covid-19 se colocou, mais uma vez, como um obstáculo duríssimo.
Mas conseguimos fazer, das dificuldades, oportunidades de ampliar o debate.

Mesmo à distância, levamos conhecimento técnico e discussões além das fronteiras do Brasil, por meio da tecnologia.
Focamos as nossas ações para atender as demandas que a pandemia trouxe, sem deixar de abordar e exemplificar o que pode ser realizado em termos de consumo responsável e descarte adequado.
Tratamos com a sociedade sobre o EPS, seus benefícios e sua reciclabilidade.
Falamos muito – no Brasil e em eventos internacionais – e criamos ações que envolvem os mares e a necessidade de atuarmos conjuntamente – do continente ao litoral – para que os resíduos não cheguem a esse ambiente.
Também abordamos temas ligados à qualidade dos produtos plásticos e como eles contribuem, cada vez mais, para o bem estar social e econômico das pessoas.
E não realizamos tudo isso sozinhos.
Ao longo do ano, muitos parceiros estiveram ao nosso lado, dividindo seu conhecimento e somando forças para caminharmos rumo a transformação que perseguimos.
A mudança é possível, mas o caminho é longo.
A perspectiva para 2022 é que todo esse trabalho siga sendo realizado para que todo o conhecimento técnico possa ser levado cada dia mais longe, a fim de que cada crítica sobre os plásticos seja reavaliada com o embasamento necessário.
Mahatma Gandhi afirmava que a satisfação está no esforço e não apenas na realização final.
Não há um “final” no trabalho que realizamos, mas sim um caminho de transformação social que esperamos que avance passo a passo, com as sementes que temos plantado em prol da sustentabilidade.
Miguel Bahiense é graduado em Engª Química (UFRJ), pós-graduado em Comunicação Empresarial (FAAP/SP) e é presidente da Plastivida – Instituto Socioambiental dos Plásticos.
PLASTIVIDA
Plastivida – Desde a sua invenção, os plásticos são um avanço para a sociedade. Mas além das suas funções e vantagens inquestionáveis, estamos aqui para iniciar uma nova fase da relação dos plásticos com a sociedade. Uma relação mais racional no consumo e mais responsável no descarte; para o nosso bem e o bem do planeta.
Mais informações: http://www.plastivida.org.br/
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