Equipamentos Periféricos – Redução de custos e ganhos de eficiência mantêm firmes as vendas de equipamentos
Equipamentos Periféricos – Não há como negar. Os ventos soprados pela economia não se encontram em momentos muito alvissareiros. Por outro lado, em um mercado competitivo como o atual, contar com linhas de produção capazes de proporcionar boa rentabilidade virou aspecto vital para a indústria.
Nesse cenário, os transformadores de plástico vivem um dilema. Investir ou não investir, em equipamentos eis a questão.
Para os fornecedores de equipamentos periféricos usados na indústria do plástico, a resposta para essa pergunta é clara. A automação e melhoria do processo produtivo resultam em ganho de eficiência, condição para lá de desejável em tempos de vacas magras. Investir é preciso.
O argumento é muito bom, mas em épocas de crise, os clientes nem sempre se convencem.
Cada caso é um caso. Depende das condições das empresas interessadas, do perfil do mercado atendido pelos compradores e de outras variáveis.
Mercado de Equipamentos Periféricos
Um lembrete é necessário. O mercado de periféricos é bastante pulverizado e abrange fabricantes de vários tipos de produtos, usados em todos os processos de transformação.
Entre eles, moinhos, alimentadores, itens para estocagem e transporte, chillers, termorreguladores, dosadores, aglutinadores, entre outros.
É difícil generalizar o desempenho do setor como um todo, em cada nicho de mercado a demanda pode estar mais ou menos aquecida.
A análise do mercado fica ainda mais difícil com a falta de estatísticas confiáveis. De qualquer forma, a sensação é de que as empresas do ramo vivem dias difíceis, mas, dada a sua importância, sofrem um pouco menos do que outros representantes da indústria de base.

Crise, pero no mucho
“Estamos repetindo o desempenho do ano passado. Salvo a indústria de autopeças, todas as demais ainda têm investido na melhora dos processos e diminuição de custos”, informa José Daniel Ebel, diretor da Plast-Equip, empresa nacional há mais de 35 anos no mercado.
Ela oferece equipamentos para alimentação, armazenagem, desumidificação, dosagem e secagem de matérias-primas.
O resultado de 2015 interrompe o desempenho bastante positivo dos últimos tempos.
“Tem sido crescente e quase obrigatória a utilização da automação de alimentação, dosagem e secagem no processamento de plásticos. A demanda estava crescendo 30 % ao ano”.
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A retração é atribuída ao momento político e econômico conturbado.
No caso da Plast-Equip, existem atenuantes.
A principal está no perfil dos equipamentos fabricados. “Eles propiciam diminuição dos custos de produção, matéria-prima e mão de obra, reduzem o desperdício e aumentam a qualidade e a produtividade”.
Assim, mesmo sem demanda por aumento de produção, o transformador pode melhorar sua margem de lucro.
“O fator ‘câmbio’ também está ajudando as empresas instaladas no Brasil a sofrer menos”.

Por isso, para Ebel, as vendas caíram com menos intensidade do que as das máquinas básicas de transformação do plástico, como injetoras, sopradoras e extrusoras.
O diretor se mostra confiante em relação ao futuro.
“Passado o momento político econômico atual, espera-se uma aceleração dos investimentos com a concretização dos projetos represados”.
Com tal pensamento, tem aconselhado os clientes. “Quem investir agora, aproveitará melhor a retomada que virá com certeza”.
Carro Chefe
O carro chefe da Plast-Equip são as vendas de unidades combinadas de estocagem (silos, big bags, etc), transporte (alimentação individual e central) e dosagem (dosadores gravimétricos ou volumétricos).
“Os secadores e desumidificadores têm presença obrigatória na transformação de plásticos de engenharia”, ressalta.
A novidade mais recente da empresa ocorreu no segmento de dosagem gravimétrica (por peso) com unidades de mil e 2,5 mil kg/h de capacidade, para uso individual ou para servir de central de dosagem. “Também foram adicionados equipamentos com a capacidade de preparar automaticamente, com precisão, lotes pré-definidos de blendas com componentes granulados”.
Em breve devem ser lançadas linhas de dosagem com mais de seis componentes e desumidificadores com capacidades para menos de 10 kg/h e mais de 750 kg/h.